,

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Revista Época critíca Crepúsculo.

Ok. Não é a primeira vez que a revista Época traz uma matéria cheia de críticas ao filme e livro Crepúsculo,certo? Começo então a achar que o colunista da sessão "mente aberta" da revista é de fato um mente fechada e oca, não por ele não gostar da série (sim, isso ficou claro pra mim nas suas matérias) mas sim pela maneira de expor tamanho desgosto, veja bem Twilighters, já dizia minha sábia vovó: " Não é o que você fala, mas COMO você fala!".

Gosto é algo que simplesmente não se discuti e pronto, mas é algo que pode muito bem ser compartilhado em meio social e ser aceito sutilmente por todos quando se tem inteligiência na maneira de apresentar, chamei o colunista de Época de burro? Não! Apenas intelectualmente desfavorecido.

Ele devia escutar melhor a minha vovó!

Matéria:

O vampiro virou emo
Crepúsculo traz doses de paixão proibida e abstinência sexual para adolescentes
Rodrigo Turrer
Everett Collection
RECATADO
A jovem Bella Swan (Kristen Stewart) quer se entregar ao vampiro sensível Edward Cullen (Pattinson). Mas ele resiste...

Foi-se o tempo em que os vampiros encarnavam o Mal. As cíclicas repaginações do personagem já criaram dentuços ridículos e apaixonantes. A última das várias releituras aconteceu em 1997. O seriado Buffy transformou uma vítima em potencial, a loiríssima atriz Sarah Michelle Gellar, em vingadora das donzelas sugadas em filmes de terror. Agora, quem vai enquadrar os vamps ao espírito dos novos tempos é Crepúsculo, versão para o cinema da saga-fenômeno Twilight, da escritora Stephenie Meyer. O filme quebrou recordes de arrecadação e bilheteria nos Estados Unidos e deve causar estrondo similar quando estrear no Brasil, no dia 19. O frenesi está atrelado ao sucesso da saga Crepúsculo, que deu sangue novo ao mercado editorial para adolescentes, vendeu 7 milhões de cópias e foi traduzido para 20 línguas.

Assim como o livro, o filme começa com a mudança de Isabella Swan (a novata Kristen Stewart) da ensolarada Phoenix para a chuvosa Fork. Retraída e ensimesmada, Bella tenta se adaptar à mudança para a cidade provinciana e para a nova escola. É quando conhece Edward Cullen (o galã emergente Robert Pattinson, que atuou em Harry Potter), um fascinante rapaz com seis palmos de topete que parece não se bronzear há séculos. A ciclotimia de Edward atormenta Bella: ora ele lhe lança olhares chamejantes, ora parece sentir repulsa. Intrigada, Bella investiga a vida do amado e o força a contar a verdade. Edward se transformou em vampiro em 1918 pelos caninos de Dr. Carlisle Cullen, uma espécie de Drácula benemérito que só mordisca moribundos para salvá-los da morte. Assim fez com sua mulher, Edward e outros quatro jovens. É a grande família Cullen, um clã de vampiros atípico: sem dentões e que não são incinerados quando expostos ao sol. Ao contrário, cintilam como diamantes. E, digamos, quase vegetarianos: renunciaram ao sangue humano para se alimentar de animais. Chupa-cabras do Bem. Por isso Edward é tão vulnerável a Bella. O apetitoso aroma de seu sangue desperta nele o desejo de abocanhá-la. Edward vive uma batalha contra a tentação – o furor hormonal próprio dos 17 anos que ele conserva, mesmo com 104 anos.

Everett Collection
SUBINDO PELAS ÁRVORES
Edward tenta controlar seus instintos sempre que está perto de Bella

O roteiro do filme dá substância à prosa anêmica e prolixa de Stephenie Meyer. Salpica aventura e suspense, mas o que importa mesmo é o amor dos protagonistas – uma versão abstinente de Leonardo Di Caprio e Kate Winslet em Titanic. Tanto o filme quanto os livros da saga exalam sensualidade enquanto parecem dizer que a negação dos desejos é uma virtude. “Cresci num ambiente em que não era exceção ser boa moça, e meus namorados eram respeitosos”, disse Stephenie a ÉPOCA. “Isso afeta a maneira como escrevo.” Crepúsculo é uma fábula de paixão proibida, privação e provação. Responde aos anseios das garotas da geração W (também chamada de geração do milênio, dos nascidos entre 1980 e 2000): adolescentes e pré-adolescentes ultraconectadas na internet, antenadas e um tanto puritanas. É um conto de fadas sob medida para quem outro dia sonhava com o mundo de Harry Potter e suspirava pelo galã Zac Efron, de High School Musical.

Edward Cullen personifica esses desejos. É romântico, meigo, carinhoso... e recatado. Protege sem exigir nada em troca, nem as típicas apalpadelas dos rapazes. Na única cena de beijo do filme (e do livro), Edward diz: “Não posso ir longe demais com você, tenho de me controlar”. Ambos estão no quarto dela, deitados na cama. Ela adormece. Ele passa a madrugada adorando o rosto de Bella – só o rosto. Edward é um amante à moda antiga talhado para as novas gerações de adolescentes românticas. Sensível e com poderes sobrenaturais, é o perfeito vampiro emo. Alguma dúvida de que o filme vai virar uma febre?

A fórmula de Edward, o neovampiro sensível



 Reprodução


Link da matéria, aqui.

3 comentários:

manu disse...

eu entendo esse cara!
é um choque ler twi assim! ver tanta coisa que vai contra a tudo que você já acredito! ;~
mas ele é um babaca,pq tem que ter mente aberta mesmo!tem que parar pra entender e sentir o livro,mas acho quele nõ teve tempo pra isso...

" Aleksandra " disse...

Meo Deos...

Os colunistas estão malhando pq são feios e não tem filhas q lêem...

Pronto falei!!!

Marianna disse...

Essas pessoas são umas desocupadas sem ter o que fazer!!
O livro é ótimo e ue queria mais livro da serie!!!
Como diz o ditado quem desdenha quer ter nesse caso *Quem desdenha quer ler*